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Como configurar atalhos do GIT

A imagem mostra uma desenvolvedora criando atalhos do GIT.
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Como configurar atalhos do GIT

Você está cansado de escrever repetidamente “git add .” && “git commit -m” “seu commit””? Pois bem, neste artigo, vamos aprender a utilizar atalhos do GIT.

Os atalhos do GIT permitirão que possamos otimizar o trabalho do dia a dia, resultando em melhor experiência e principalmente no aumento de produtividade.

Como utilizar atalhos do GIT?

Toda a lógica dos atalhos consiste na criação de nossos próprios comandos do GIT. Assim, teremos comandos diferenciados e que agem conforme sua preferência, por exemplo:

~: git c “feat: melhorando sua produtividade com o GIT”

No comando acima, na minha máquina, ele executa dois comandos, o “git add .” e “git commit -m “feat: melhorando sua produtividade com o GIT””. Dessa forma, não precisamos mais escrever os dois comandos, mas sim apenas um.

Iniciando a configuração

Então, vamos lá! Primeiramente, abra seu terminal e digite o seguinte comando:

~: git config --global -e

Em seguida, você irá abrir o seu editor de preferência. No meu caso, deixei o arquivo bem cru, então ele está assim:

Neste caso, não temos a sessão [alias]. Dessa forma, vou adicioná-la abaixo das configurações de [user], da seguinte forma:

Após declararmos a sessão de Alias, podemos criar nosso primeiro atalho. Por isso, vamos começar com o comando do GIT que mostra o status. Porém, iremos fazer com que ele retorne o status de uma forma mais enxuta, utilizando o parâmetro “-s”, segue o código:

s = !git status -s

Em seguida, vamos adicionar o comando que demonstrei no início deste artigo, aquele que adiciona os arquivos e “commita” logo em seguida, sendo ele:

c = !git add --all && git commit -m

Obs.: lembre-se que, caso não queira adicionar todos os arquivos alterados para o processo de commit, você deve incluir individualmente os arquivos que deseja com o comando tradicional git add [nome do arquivo] e depois executarmos o comando git commit -m “[Mensagem Descritiva]”. Ou seja, o processo tradicional.

Git log

O próximo comando será o “git log”, usaremos a opção “—pretty=format:” para deixarmos o nosso log mais bonito:

l = !git log --pretty=format:'%C(blue)%h%C(red)%d %C(white)%s - %C(cyan)%cn, %C(green)%cr

O código utilizado segue a seguinte lógica:

  • %h: o percentual com a letra h minúscula irá apresentar o hash reduzido do commit;
  • %d: o percentual com a letra d minúscula irá mostrar a branch, e também a tag (caso exista) do commit;
  • %s: o percentual coma letra s minúscula (de subject) irá demonstrar a mensagem do commit;
  • %cn: nome da pessoa que realizou o commit;
  • %cr: a data relativa do commit.

Também utilizamos a opção de mostrar cores diferentes para cada coluna, o que facilita a visualização. Para isso, utilizamos o parâmetro % com a letra C maiúscula (%C), seguido da cor que desejamos entre parênteses (blue).

Segue um exemplo de como fica o comando:

Veja também:

Como criar um projeto com Vite

Tutoriais de desenvolvimento de software

Conclusão

Assim concluímos a configuração dos atalhos do GIT que mais utilizamos. Lembrando que existem diversas outras opções de configuração, que podem ser verificadas na documentação oficial do GIT clicando aqui.

Autor: Paulo Santana.

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